segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O Show de Truman

Texto baseado no filme “O Show de Truman” do diretor Peter Weir. 1998 – Duração: 102 minutos.
O Show de Truman é um filme que tem como tema central a comunicação obtida a qualquer preço, isto é, faz uma reflexão sobre um direito que todos nós temos, mas que infelizmente muitas vezes a mídia acaba nos roubando literalmente que é a privacidade. A trama tem como personagem principal truman, um indivíduo totalmente inocente que tem sua vida transmitida ao vivo e a cores para o Estado Unidos por meio de um canal de TV pago sem o o próprio Truman ter conhecimento desse fenômeno.
Truman não possui interesse nenhum, ao contrário das demais pessoas envolvidas no Reality Show da vida real, onde essas pessoas fazem o possível e o impossível para para conseguir a mídia que tanto almejam. É uma equipe completa, que dispõe até mesmo de falsos amigos, namorada, enfim, dispõe de tudo que um cenário da vida real teria, ferindo a ética profissional, aliás, que ética? Não consigo ver ética numa situação onde a vida de um ser humano é forjada, ou melhor, trocada pela manipuladora da mídia, através dos meios de comunicação.
No filme a mídia tem o papel de manipular a opinião das pessoas, e no caso de Truman sua própria vida de forma televisiva. Diante disso, percebe-se uma relação entre os fatos tratados no filme de ficção com a vida real, como por exemplo, os reality shows que as Tvs estão produzindo, como “Big Brother Brasil”, onde a vida das pessoas são repassadas ao telespectadores todos os dias, mas com um único diferencial: nesses reality, as pessoas sabem que suas vidas estão sendo televisadas pelo público em geral. Essas pessoas fazem isso para satisfazer seus interesses pessoais – ficar ricos e ganhar fama-, já a TV produz esses programas para manipular cada vez mais a opinião pública.
Portanto, o filme traz discussões sobre a mídia no século XXI, que procura satisfazer seu ego midíaco a qualquer preço, por meio da manipulação e alienação da opinião da sociedade.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Analisando a TV




O programa humorístico que escolhi foi “Show do Tom”, voltado para o público de todas as idades e classes sociais, homens mulheres, jovens e crianças. O programa aborda o humor característico dos quatros cantos do país. O elenco trabalhava com personagens pertencentes a todas as classes sociais e afirma bem os valores culturais existente no ramo do humor de forma ética e democrática. No “Show do Tom”, o conceito de justiça é sempre apresentado como se ela realmente fosse cega. Já o trabalho parece ser um grande problema que os personagens enfrentam, porque eles não gostam de trabalhar. O amor aparece de forma abstrata e a diversidade sexual é retratada de forma bastante natural. O conceito desses assuntos são passado ao público de forma subliminar, direta.
Os episódios do programa retrata o papel do homem, da mulher e da criança normalmente. Já dos homossexuais como pessoas extrovertidas, sem preconceitos. Também não há nenhuma espécie de racismo.
Geralmente a caracterização desses personagens supracitados é feita de acordo com o episódio, mas geralmente de forma sátira, falam e andam como as verdadeiras pessoas que eles imitam. A caracterização das personagens é feita de forma a valorizar mesmo a diferença, não levando em conta a questão da beleza exterior. Ainda não percebi nenhuma caricatura pejorativo nos episódios que assisti e também não apresentam reforço de estereótipo.
Nos comercias do programa são veiculadas propagandas comercias como: Ídolos, filmes, comerciais de shampoo, sabonetes e também de campanhas de utilidade pública do Instituto Ressoar. Alguns produtos anunciados são para o mesmo público, outros possivelmente não, não vejo bem uma relação ideológica entre o programa e os produtos.
O programa pode muitas vezes acaba influenciando de alguma forma o comportamento da sociedade, não na moda, mas no modo de fala, e em alguns outros hábitos presentes no programa. As pessoas costuma utilizar bastante os clichês das falas das personagens.
Contudo, o impacto causado a sociedade é muito grande, uma vez que grande parcela da população aderem aos comportamentos e papéis das personagens na vida real. Se eu pudesse reescrevê-lo, ou dirigi-lo, só acrescentaria mais assuntos da realidade brasileira, ou seja, incrementaria com uma certa dosagem das polêmicas brasileiras e transformaria tudo em humor.